segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Estes nossos Amores, que nos dão dores

E nunca se irão esquecer,
o seu primeiro beijo,
o primeiro toque de desejo,
que o amor veio enaltecer,
estes dois amantes,
como se fosse obra do destino,
estar disposto da forma mais simples.
Quando se é mais do que bonito,
é ser aceite pelo nosso amor,
pois não é de beleza que falo,
mas de tudo que sinto,
por isso não me calo,
como as manhãs do galo,
e digo-o bem alto,
que forte amor,
desejo e emoção,
que sinto neste coração,
como se de um simples desejo se tratasse,
ou de um sentimento que se alcançasse,
dentro do teu próprio ser.
Para ter quando o meu ser quiser ter,
este bem, o amor de ti para mim,
como se trata-se de um desejo sem fim,
como o tempo que passa por mim,
e nada diz sem que leve algo de mim,
um só sopro de desejo neste leito de prazer.
Sei que não por muito tempo,
o desejo se estende,
esperaremos pacientemente que não passe,
pelo fim sem ter um início.


Autoria de: Zé Manuel Barbedo
in compilação dispersa

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